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Internet das coisas na indústria: por que investir na tendência

Automação industrial e de processos de outros setores empresariais não é novidade, mas ela sempre precisou da participação humana para funcionar da melhor forma, especialmente no que diz respeito a gestão e tomada de decisões. Isso começou a mudar no começo do século XXI, quando a internet das coisas (Internet of Things — IoT) surgiu e iniciou sua disseminação pelo mundo.

Agora, a internet das coisas na indústria é um investimento cada vez mais buscado pelas organizações a fim de elevar o padrão de planejamento e operação das suas áreas. E a tendência é que em um futuro próximo a adesão às tecnologias de IoT não seja mais opção para players que desejem se manter fortes em seus mercados.

Neste post, vamos abordar os principais benefícios de equipamentos e hardwares conectados no cenário industrial e três aplicações práticas que muitas empresas já fazem.

Principais benefícios da internet das coisas na indústria

Redução de custos com pessoal

Quanto mais autonomia e inteligência se dá para processos, programas e máquinas, menos pessoas são necessárias para realizar tarefas conforme a demanda de um setor aumenta. Isso porque equipamentos e hardwares com tais características reduzem a necessidade de interação humana nos procedimentos e, muitas vezes, podem agir como pessoas — e até melhor que elas — ao analisar informações e tomar decisões.

Consequentemente, o retorno sobre investimento em IoT se torna progressivamente maior, à medida que custos são reduzidos enquanto mais trabalho é feito com o investimento realizado em tecnologia.

Aumento da inteligência competitiva

Uma companhia que aplica automação e inteligência artificial ao máximo consequentemente se torna mais inteligente dentro de seu mercado para competir. Consegue conhecer melhor a si própria, assim com a seus clientes, fornecedores, concorrentes e variáveis externas de mercado que influenciam na área de atuação da empresa.

Isso dá aos gestores das mais diversas áreas condições de tomar melhores decisões sobre planejamentos como de marketing e vendas, de produção, tributário e financeiro. Por fim, com mais inteligência para agir interna e externamente, o negócio passa a ser um competidor mais forte entre os players de seu mercado.

Melhor gestão de ativos

Ativos circulantes, como estoque, e não circulantes, como veículos e máquinas, precisam de controle, manutenção e outras formas de cuidado para se manterem em condições de uso, não serem desperdiçados e entregarem o melhor retorno possível.

Um equipamento que interrompa sozinho as atividades quando detecta superaquecimento e que avisa quando manutenções preventivas precisam ser feitas reduz o seu risco de danos. E evita também paradas longas e não programadas nos processos produtivos e altos custos de manutenção não preventiva. Nesse caso, não só a gestão de determinado ativo ganha, mas o risco e o custo operacional são reduzidos.

3 aplicações da internet das coisas na indústria

1. Sensores industriais

Os sensores automatizam controles e constatações que antes apenas poderiam ser feitas por seres humanos. Eles podem coletar dados da produção, analisar informações, acompanhar indicadores e realizar uma série de outras atividades baseadas na observação e na avaliação de processos, ativos e até mesmo profissionais.

Por exemplo, sensores de equipamentos podem indicar quando fazer manutenções preditivas e em quais componentes, enquanto outros aparelhos posicionados em armazém ou centro de distribuição ficam encarregados de monitorar níveis de estoque e notificar os responsáveis pela logística.

Um desses sensores é a RFID, identificação por radiofrequência, que interage à distância com itens nos quais são implementados etiquetas eletrônicas inteligentes. A RFID calcula níveis de estoque e, para grandes ambientes de armazenagem, facilita a localização de produtos e insumos pelas ondas de rádio com as quais faz a leitura do local e dos volumes.

2. Interação entre equipamentos

As coisas inteligentes pensam sozinhas e também podem pensar em conjunto, executando funções a partir da comunicação bilateral entre equipamentos conectados.

A RFID citada acima, por exemplo, pode abastecer a linha de produção com seus dados e as constatações geradas por eles. Assim, consegue emitir uma ordem para interrupção ou aceleração de produção com base nos níveis de estoque de insumos armazenados no momento. E caso a ordem seja de parada ou desaceleração por baixo nível, é possível que a plataforma gerencial da solução de radiofrequência emita ordem de compra para o profissional de logística.

Na hipótese colocada, além da interação entre máquinas, ocorre ainda a automação de parte da gestão e da tomada de decisão na produção, gerando a ambos maior agilidade.

3. Aprendizado das máquinas

Uma grande vantagem que seres humanos levaram por muito tempo sobre as máquinas é a capacidade de aprender autonomamente e entender linguagem não computacional. Porém, essa virtude especial foi agregada a equipamentos, e está progredindo, com o machine learning — aprendizado de máquina —, que tem aplicação na internet das coisas na indústria.

As empresas normalmente contam com padrões para seus setores e padronização de processos para eles visando maior produtividade, exatidão e qualidade na conclusão das tarefas. Dentro desse cenário, máquinas que podem aprender reconhecem esses padrões e outros ocultos, analisam dados de maneira autônoma e conseguem entender a linguagem natural. A partir disso, passam a automatizar procedimentos antes dependentes da ação humana, entregam dados de mais qualidade para os gestores e geram insights próprios a partir de leituras dinâmicas e aprofundadas.

O resultado disso é a qualificação do Business Intelligence da organização e gradativamente das operações nas quais hardwares e máquinas contam com machine learning.

Como suporte a departamentos e operações, a tecnologia ganha cada vez mais importância dentro das indústrias e faz muito tempo que deixou de ser opção e investimento de importância secundária para o ramo. Em vista disso, cabe ao gestor de TI e sua equipe seguirem se atualizando sobre tendências, novidades e novas formas de abordar e aplicar conceitos já existentes e disseminados. Então, assine a nossa newsletter e mantenha-se bem informado sobre temas importantes para a modernização industrial.