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Como implementar novas tecnologias na indústria

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Existem muitos motivos para implementar novas tecnologias na indústria, mas em geral o intuito é melhorar rotinas de setores, reduzir custos e minimizar riscos operacionais e legais. E a cada implementação, um projeto bem planejado tem de ser criado visando uma boa execução.

A preparação para a implantação, e o planejamento, devem levar em conta profissionais de tecnologia, usuários, infraestrutura da empresa e outros fatores envolvidos, incluindo externos ao negócio. O cuidado adequado com cada critério é o que garante a correta implementação e o alcance dos resultados esperados com o projeto.

Neste texto, vamos abordar seis práticas essenciais para otimizar o processo de adoção de ferramentas.

Preparar os profissionais para as mudanças

Usuários e profissionais de tecnologia não devem saber que mudanças ocorreram somente no dia de uma desativação ou do deploy de um sistema. Isso dificulta a aderência a novas ferramentas porque impede a preparação para recebê-las. Consequentemente, as rotinas dos setores podem ficar paradas, ou rodando muito vagarosamente e com interrupções, durante dias ou semanas.

Quando possível, os usuários devem receber previamente treinamentos, demonstrações ou pelo menos uma apresentação que deixe claras as funcionalidades e mudanças, o impacto delas nas rotinas e como fazer o trabalho após a implementação.

Enquanto isso, devem se preparar para encararem alguns dias ou semanas de produtividade menor até a aderência total. Deixar o máximo possível de trabalho adiantado é uma boa ação e que evita transtornos por atrasos e omissão no período em que os profissionais ainda estiverem aprendendo a aplicar as novidades em suas rotinas na prática.

Quanto às pessoas da área de tecnologia, podem ser integradas ao processo de mudança antes mesmo dos usuários, pois participam do trabalho de implementação. Então, precisam estar a par do planejamento desde o começo para auxiliar nessa etapa e na de execução. E será a participação interna que abordaremos mais detalhadamente a seguir.

Escolher os auxiliares internos

Implementar novas tecnologias na indústria pode ser um projeto que envolva agentes externos em parte dele ou totalmente. De qualquer forma, a ajuda interna é sempre necessária, mesmo que todo o trabalho seja terceirizado, ainda que somente para pessoas de dentro da empresa indicarem aos externos os componentes da infraestrutura, sua organização e como lidar com hardwares e softwares.

Por isso, auxiliares internos devem ser indicados e participarem ativamente da etapa de planejamento, para posteriormente serem úteis e gerarem impacto positivo na execução. São os mesmos profissionais que têm de acompanhar o trabalho de fornecedores externos, junto ao gestor de TI, e monitorar a ativação e a continuidade de uso do que foi implantado.

Verificar como softwares se encaixam à infraestrutura

Um software deve funcionar bem dentro do ambiente no qual é implementado e se integrar a demais ferramentas para movimentação de dados e/ou finalização de etapas de processos. Portanto, essa verificação é fundamental.

Uma ferramenta que não tenha integração nativa com as demais já utilizadas requer uma API já existente ou a ser criada ou outro tipo de tecnologia, como um integrador específico. Nessa hipótese, a aquisição direta da solução geraria mais trabalho para depois, atrasando a finalização do projeto e até podendo elevar seus custos.

Sendo necessárias outras providências para encaixa da tecnologia à empresa, devem ser tomadas de antemão para que a infraestrutura esteja apta a recebê-la.

Verificar se hardwares precisam ser trocados

Dependendo do tipo de tecnologia a ser adotado, pode ser preciso trocar hardwares que estão obsoletos ou se tornarão defasados no curto prazo.

Por exemplo, o atual servidor da empresa pode não sustentar sua ligação com um sistema de radiofrequência e etiquetas inteligentes para automação da gestão de estoque. Logo, uma máquina mais potente, ou sua preparação — como um aumento de poder de processamento —, seria uma ação anterior à adoção da nova solução em questão.

Escolher bem os parceiros externos

Quando o projeto demandar a contratação de um prestador de serviço de tecnologia, como desenvolvedor de soluções, uma consultoria ou um gestor de projetos, algumas características devem ser levadas em conta, como:

  • portfólio de soluções apresentado;
  • se o possível parceiro atende a algum nicho, e se é o mesmo da empresa;
  • clientes que já foram atendidos;
  • problemas bastante específicos que o parceiro pode resolver.

Em suma, o prestador escolhido deve ser o que mais se encaixa ao projeto pretendido, e não apenas qualquer um que trabalhe com tecnologias ou indústrias.

Fazer a correta solicitação interna

Não basta que uma solução seja viável para a empresa financeira e tecnicamente, além de necessária nos processos, pois só isso não garante sua adesão. Isso depende também da aprovação da diretoria, de orçamento e de estratégias empresariais. Tudo deve se ajustar, e ter o aval da cúpula da empresa, para a ferramenta em questão ser adquirida e instaurada.

O gestor de TI, junto a outros responsáveis por departamentos que possam ter interesse em alguma implantação, deve detalhar o projeto pretendido. Os principais pontos a serem apresentados são:

  • onde e como se encaixaria a aquisição, contratação ou criação;
  • problemas, necessidades e/ou oportunidades que justificam o investimento;
  • cenário projetado de melhoria em processos e setores após a adesão;
  • projeção de custos do projeto;
  • projeção de ROI por período.

Apesar da importância dos detalhes, especialmente no que diz respeito a retorno sobre investimento, a apresentação tem de prezar também pela objetividade. Os superiores envolvidos na “venda interna” do projeto devem entender fácil e rapidamente qual é a pretensão do gestor de TI, as causas da solicitação e o que a empresa ganhará com a execução pretendida.

Para isso, desenvolvemos um conteúdo especialmente para ajudá-lo a fazer a solicitação interna. então, se você pretende implementar novas tecnologias na indústria, saiba como conquistar o investimento em um integrador inteligente e comprovar retorno.